Dia 6 - Um Dia para Conhecer e Viver a História da Humanidade
- Débora Mesquita
- 18 de nov. de 2023
- 2 min de leitura
Hoje nosso destino nos leva à arqueologia. Para quem não sabe, Kusadasi fica próxima de Éfeso, um vasto sítio arqueológico da história greco-romana. Uma cidade com raízes datando de 300 antes de Cristo, onde viveram 250 mil pessoas. E estávamos ansiosos por este passeio.
Esta é a nossa jornada de hoje!
Saímos de Kusadasi, seguindo pela estrada, um trajeto rápido de apenas 30 minutos. Para quem está ao volante: a estrada é de boa qualidade, e o estacionamento no local custa 70 liras. Ao entrar, deparamo-nos com várias lojas de presentes e opções de comida.
O sítio arqueológico abrange cerca de 4 km², proporcionando uma experiência fascinante de caminhar pelas ruínas de uma cidade construída pelo menos um século antes de Cristo. Poder explorar ao vivo as marcas na pedra, os detalhes construtivos e os materiais utilizados foi surpreendente. Apesar de ter estudado história da arte na faculdade, ficou claro que naquela época já existiam técnicas avançadas de construção. A descoberta de uma propaganda da época cravada em pedra foi um momento fantástico! Às vezes, imaginamos as civilizações antigas como atrasadas, mas estar lá pessoalmente proporcionou uma perspectiva única sobre a vida naquela época.
Dentro do sítio, você encontrará dois museus. O Museu Experience não estava incluído, e consideramos que não justificava a visita. No entanto, o Museu de Escavações exibe uma parte significativa de um conglomerado de residências e seus acabamentos. A visita é bastante interessante e altamente recomendada, pois desmistifica a ideia monocromática das pedras, revelando que os ambientes eram decorados e coloridos.
Após quatro horas sob o sol, explorando a antiga cidade greco-romana, era hora de novas aventuras.
Deixamos Éfeso e fomos ao Templo de Artemis, ou o que restou: uma coluna e alguns blocos de pedra. A entrada é gratuita, e fica a alguns quilômetros de Éfeso, mas está mal cuidado e bastante abandonado. Mas é legal imaginar a magnitude daquele templo.
Em seguida, visitamos a Basílica de São João, construída na época de Justiniano I, onde se acredita estar o corpo do apóstolo João. Atualmente, está em ruínas devido a terremotos e saques.
Logo acima, temos a Fortaleza, de construção bizantina. As muralhas defensivas descendo do castelo englobam a basílica, transformando o local em uma cidadela. As paredes têm 4 metros de espessura, e as muralhas ao redor têm 1,5 km, com 17 torres. Uma visita rápida, mas íngreme, com entrada pela basílica. Vale a pena conferir.
Voltamos a Kusadasi, escolhemos um dos bares da orla para ouvir o mar e comer, mas a experiência foi tão ruim que melhor nem lembrar. Hora de voltar e descansar as perninhas, pois a caminhada foi intensa hoje.
Amanhã é day off, descanso do descanso.
Dicas: Leve protetor solar, água e comida (apesar de venderem lá dentro). No início do dia faz frio; conforme as horas passam, esquenta. Eu fui de camisa de manga comprida e uma jaqueta corta-vento, e funcionou para mim.
A entrada custou 1.250 liras e dava acesso a quatro entradas: o sítio, um dos museus que mostra uma parte das casas da época, a Basílica de São Pedro, o Castelo Otomano fora de Éfeso e mais um museu também fora de Éfeso, que não visitamos.
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